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Depois de uma volta pelas ruas de Giões, fomos ao Café-Restaurante Poço Novo, comemos um gelado confortavelmente sentados na esplanada e, depois das forças retemperadas, voltámos para Alcaria Alta.
O Pôr-do-sol no monte é sempre exuberante! O céu vai-se transformando, a pouco e pouco, numa paleta de cores: vermelho, laranja, amarelo, rosa, púrpura...
Todos os finais de tarde são propícios a belas imagens, é sempre hora de pegar na máquina fotográfica, fazer parar o tempo e registar momentos únicos!
Estas são apenas algumas das fotos que tirei a pores-do-sol magníficos, em várias alturas do ano em que lá estive.
O sol esconde-se por detrás dos montes
Pôr-do-sol visto da chaminé da Escola
Um velho forno de lenha comunitário, que pertencia a algumas pessoas que viviam nas suas imediações. Cada dia estava destinado a uma das famílias, que cozia o pão para toda a semana.
Uma velha carroça que terá feito muitos quilómetros pelos montes afora, puxada por animais, carregando as sacas de alfarrobas, azeitonas, amêndoas, figos, uvas e outros produtos tipicamente algarvios.
Rodas de uma carroça que resistiram no tempo...
Uma velha caldeira com o seu alambique de cobre que serviria para fazer aguardente de figo, de medronho e outras.
Potes de cal branca, com a qual são caiadas todas as antigas casas de Alcaria Alta, tal como um pouco por todo o Algarve interior.
Uma grade de garrafas de refrigerante de uma marca que não terá aguentado a concorrência e desapareceu do mercado...
Lembro-me de ser pequena e de andar pelo monte a brincar, e ver vida por todo o lado: as pessoas no vai-e-vem das hortas, na apanha das amêndoas e azeitonas, a puxar os seus burros, a alimentar os seus porcos, a pastar o seu gado...
Hoje em dia restam umas galinhas e uns pintos, as ovelhas e vacas do sr. José Martins e pouco mais.